A Mortalha de Alzira (Obra de Aluísio Azevedo) 

Resumo do Livro A Mortalha de Alzira

Obra:  A Mortalha de Alzira

Autor:  Aluísio Azevedo

Esse resumo é para que você possa relembrar os principais pontos, na hora da prova ou exame. Aconselho você ler o livro para estar mais preparado, nossa intenção é que você tome gosto pela leitura.


Resumo do Livro A Mortalha de Alzira


Este romance foi inicialmente publicado em capítulos no jornal Gazeta de Notícias, no Rio de Janeiro, sob o pseudônimo Vítor Leal. É o único livro do autor que não se passa no Brasil. 

A Mortalha de Alzira é o oitavo romance de Aluísio Azevedo, que já era conhecido pelo público leitor por suas obras, como O mulato, de 1881.

Publicado em forma de capítulos no jornal Gazeta de Notícias, sob o pseudônimo de Vítor Leal, de 13 de fevereiro a 23 de março de 1891, A Mortalha de Alzira foi lançado em volume no ano seguinte, em 1892, e obteve muito sucesso: 10.000 exemplares foram vendidos em três anos, um recorde na época.

A história de A Mortalha de Alzira, de Aluísio Azevedo, se passa inteiramente na França, durante o reinado de Luís XV, no século XVIII, nos arredores de Paris, sendo o único livro do autor a se passar fora do Brasil. A obra apresenta a eterna luta entre a fé e o erótico, mostrando o padre Angelo em sua busca desesperada para reprimir sua paixão pela cortesã Alzira. Além disso, o livro também expõe a corrupção da Igreja e sua conexão com a aristocracia em decadência. Aluísio Azevedo viveu em uma época em que a luta entre a fé e o livre pensamento era constante, e no Brasil, o comportamento devasso e corrupto do clero levou os escritores a uma posição anticlerical, tornando A Mortalha de Alzira um documento importante nesse sentido.

Na França, naquele momento, havia uma forte tendência anticlerical com a campanha pela criação de escolas seculares. As principais influências da escola naturalista vieram da França (Zola) e Portugal (Eça de Queirós), inaugurada por Aluísio Azevedo com O Mulato.

Em A Mortalha de Alzira de Aluísio Azevedo, encontramos elementos românticos, como sonhos e devaneios, além de elementos naturalistas. A corrente naturalista no Brasil seguiu o período de mudanças profundas que a sociedade brasileira estava passando, como a decadência da estrutura agrária, o fim da Guerra do Paraguai, os movimentos abolicionistas, a luta da Igreja Católica contra a Maçonaria, a vida urbana e seus trabalhadores livres e a revolução nas ciências. Em todo o mundo, houve avanços nas pesquisas científicas e na avaliação da importância do conhecimento científico. Falava-se do mundo racional, em oposição ao mundo fantasioso e cristão, de verdades absolutas, do período medieval.

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