Amor de Perdição

Resumo do Livro Amor de Perdição

Obra: Amor de Perdição

Autor: Camilo Castelo Branco

 

Esse resumo é para que você possa relembrar os principais pontos, na hora da prova ou exame. Aconselho você ler o livro para estar mais preparado, nossa intenção é que você tome gosto pela leitura.


Resumo do Livro Amor de Perdição   

Domingos José Correia Botelho era um fidalgo que não tinha muito dinheiro, ele que teve a sorte de se casar com a formosa Srª Rita Teresa Margarida Preciosa. Esta era a Dama da rainha de Portugal, (rainha D. Maria, conhecida no Brasil como a louca).

       Domingos Correia era juiz de fora da cidade de Cascais, mas conseguiu transferência para Vila Real, cidade onde nasceu, para ele é muito gratificante exercer o ofício na terra onde nasceu, se não fosse as incessantes reclamações de Rita, ainda saudosa de seus luxos monárquicos da corte de Lisboa.

       Apesar das queixas da mesma, o casal ainda teve cinco filhos Manuel, Maria, Simão, Ana e Rita. Manuel é mais velho entre os meninos, e Rita a mais nova entre as meninas.

       Mais uma vez o casal foi transferido, agora para a cidade de Viseu, mas desta vez com uma promoção, Domingos tornou-se corregedor da cidade.

       Ambos filhos de Botelho são universitários em Coimbra, Manuel estudava Direito, já Simão o rebelde cursava Humanidades e fazia da vida do reitor e das autoridades do campus um inferno.

       Só uma coisa foi capaz de mudar Simão, a paixão recém despertada pela vizinha Teresa, uma menina de quinze anos, para o desespero do casal ambas famílias eram contra, havia uma antiga rixa que mantinha a rivalidade até aqueles dias.

       O casal se comunicava e trocava suas afeições enviando cartas, até que Simão resolveu fugir de Coimbra, parando assim seus estudos na universidade, para ir a Viseu desejando se encontrar com Teresa.

       Viúvo o pai de Teresa, Tadeu Albuquerque, tinha um sobrinho fidalgo na cidade de Castro Daire chamado Baltasar Coutinho, e por ser ambicioso queria o casamento de sua filha com o mesmo, mas Teresa se negava, chegou a declarar publicamente, seu amor por Simão para a raiva e descontentamento de seu pai.

       Se o romance de Teresa e Simão fosse continuar, Tadeu iria envia-la a um convento, ao saber disso por uma carta, Simão se hospeda na casa de seu conhecido, o ferreiro João da Cruz, que a todo momento se mostrou apto a ajudar, considerava que tinha uma divida. porque algum tempo atrás o ferreiro se livrou da cadeia graças à intervenção jurídica do pai de Simão.

       Mariana era filha do ferreiro, uma mulher encantadora de vinte e quatro anos, que demonstrou também disposição para ajudar Simão no que fosse preciso. Com o tempo ela passa admirá-lo e amá-lo.

       Mariana previa tristezas a Simão caso ele continuasse com seu amor por Teresa, amor este negado por egoísmo e orgulho dos pais do casal.

       Baltasar passa a atormentar a vida de Teresa, querendo a todo custo seu consentimento, através de ameaças Baltasar se transforma em um estorvo para o casal.

       Após algumas tentativas não bem-sucedidas de encontro com Teresa, Simão esbarra com Baltasar Coutinho, eles discutiram, e Simão com o nobre intuito e também extremamente passional de livrar o estorvo da vida de Teresa, atira contra o mesmo, o matando.

       Simão acaba preso em Viseu após o fato, e Teresa transferida para o convento de Monchique, na cidade do Porto. O pai de Simão nada fez para tirar o filho da reclusão, ele seria capaz se quisesse, já que como corregedor seu oficio era bem significativo e influente nos meios jurídicos.

       A vida de Teresa se tornou obscura e de lastima, seu único alento eram as cartas escritas a Simão que continuava preso, fora isso só fazia chorar dentro do convento.

       Sua tia Constança, era única companhia que tinha naquele convento, se lamentava ao ver todos os dias sua sobrinha triste por causa do amor impossível de se materializar. Pela solidariedade de Mariana, Simão tinha alguém com quem contar dentro da prisão, além de intermediar o casal.

       Antônio da Veiga tio avô de Simão fez o pai do mesmo repensar a atitude de não ajudar seu próprio filho. Infelizmente, a única coisa que o corregedor conseguiu foi a substituição do cárcere pela deportação do filho para o exílio na Índia por 10 anos.

       Mariana decidiu ir com o amado ao exílio, para ela a única coisa que restava era seu sentimento de amor por Simão, já que o pai desta mulher morreu assassinado, quanto a Teresa ao saber do exílio, acabou enlouquecendo.

       Então, a 17 de março de 1807 saiu do cais o barco com os 75 exilados, entre eles Simão e Mariana, Teresa viu do convento o navio partindo se suicidou.

       Simão sabendo de seu destino, o aceita, após o suicídio de Teresa, chega em suas mãos uma carta da mesma, e no parágrafo final:

“ ─ É já o meu espírito que te fala Simão, a tua amiga morreu, a tua amada a está hora descansa."

       Simão ao terminar de ler a carta, já com muita febre devido ao enjoo do mar, falece no barco pedindo um pouco antes a Mariana que jogasse as cartas que recebidas de Teresa no mar.

       Mariana fez o pedido final de seu amado, o detalhe foi que a mesma se jogou ao mar junto, encontrou ali o corpo de Simão, morrendo abraçada ao corpo do fidalgo em alto mar.

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